Festa da Divina Misericórdia

A festa da Divina Misericórdia foi instituída após uma revelação a Santa Faustina Kowalska, uma santa religiosa que recebeu visões e revelações de Nosso Senhor a respeito da Divina Misericórdia.

Em seu diário, a Santa revela o momento em que o Senhor suscitou esta instituição: "A Minha imagem já está na tua alma. Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia." 

Assim, o Papa João Paulo II estabeleceu o segundo domingo da Páscoa como a Festa da Divina Misericórdia.

Neste domingo também, a liturgia católica relembra com particular intensidade dois grandes instrumentos da Divina Misericórdia para a salvação humana: os sacramentos do Batismo e da Penitência. Esses dois sacramentos são chamados também de "sacramentos de mortos", porque foram "instituídos principalmente para restituir a vida da graça às almas mortas pelo pecado": o Batismo, como a porta pela qual todos temos de passar e a Confissão, como uma "segunda tábua de salvação", pois é por ela que são restituídos à graça os que voltaram a cair depois de terem sido batizados. A confissão é a ação da Divina Misericórdia até o fim dos tempos.

Não há libertação maior do que do pecado que nos escraviza sob o jugo da morte. Neste domingo Jesus nos dá a grande graça do perdão pelo ministério da Igreja e dos seus sacerdotes.

Além disso, no Domingo da Divina Misericórdia tem-se a oportunidade de receber indulgência plenária: “Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice (João Paulo II) estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária”, “para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos”(Decreto da Penitenciaria Apostólica de 2002).

Jesus ensinou, também a Santa Faustina, o Terço da Misericórdia e pediu que o espalhasse pelo mundo; graças a Deus se espalhou; é uma fonte de graça e de misericórdia, especialmente para os moribundos

Uma das frases importantes para essa devoção é a afirmação do Senhor: “A humanidade não encontrará paz enquanto não se voltar com confiança para a Minha misericórdia” (Diário, 300).

A mensagem, aos poucos, espalhou-se pelo mundo inteiro, contando com o grande apoio do Papa João Paulo II, que publicou a Encíclica sobre A Divina Misericórdia – Dives in Misericórdia.

É justamente esta profunda misericórdia que Deus quer oferecer a todos, sem excluir ninguém. Por isso damos graças na Festa da Divina Misericórdia: “Quero lembrar os benefícios do Senhor, celebrar os louvores do Senhor, por tudo o que fez em nosso favor, pela grande bondade com a casa de Israel, quando a beneficiou em sua ternura, em sua imensa misericórdia” (Is 63, 7).

 

 

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