No dia seguinte à Festa de Pentecostes, celebramos, como Igreja, a memória de Maria como Mãe da Igreja. Mas o que isso significa? Por que Deus confiaria a maternidade de sua criação a uma simples mulher humana? 

 

Presente na vida de Jesus como mãe e serva, Maria é uma peça essencial para o processo de Salvação do mundo. Sem o seu sim, Jesus não teria vindo ao mundo por seu ventre imaculado. 

 

Nossa Senhora é protagonista dentro da comunidade que Jesus mantém em sua vida pública e o acompanha em suas missões. É uma mãe presente e fiel, crente e leal.

 

Através do Espírito Santo, Maria alcança a graça. Sendo esposa da alma da Igreja, que é o corpo místico de Cristo, a maternidade de Maria se estende a toda a comunidade católica. Ela é Mãe da Igreja! 

 

Essa crença já era comum na Igreja primitiva. Afinal, na Cruz, Jesus deixou sua mãe para cuidar de seus apóstolos e irmãos. Entretanto, essa devoção foi inserida no Calendário Romano somente em 2018, depois de um decreto publicado pelo Papa Francisco. 

 

Dentro da Constituição Dogmática Lumen Gentium podemos observar essa confirmação entre Nossa Senhora e a Igreja. “Pelo dom e missão da maternidade divina, que a une a seu Filho Redentor, e pelas suas singulares graças e funções, está também a Virgem intimamente ligada à Igreja: a Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo” (Lumen Gentium, n. 63). 

 

Além da missão dada por Deus também podemos afirmar que Maria é um exemplo para todos nós, fiéis. Sendo uma perfeita Imagem e Semelhança de Deus, Maria é modelo de serviço, humildade e obediência. 

 

Maria, mãe da Igreja e nossa Mãe, rogai por nós! 

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