A beatificação e a canonização são dois processos canônicos que visam venerar uma pessoa como santa. Enquanto a primeira tem uma dimensão local a segunda possui uma dimensão universal. 

 

Mas, qual é realmente a diferença? 

 

A beatificação é uma permissão de culto de um bem-aventurado atendido a um grupo de fiéis (um país ou um instituto religioso). Mas, vale lembrar que aquele bem-aventurado não é proposto como modelo de santidade pelo mundo todo e que para se tornar um beato é necessário comprovar um milagre ocorrido por sua intercessão

 

Um bem-aventurado recentemente beatificado é o jovem inglês Carlos Acutis, que faleceu de leucemia aguda em 2006, em Monza, na Itália. Desde pequeno era um exemplo aos seus pares, utilizou as redes sociais como meio de propagar a alegria de um encontro concreto com Cristo. A Igreja reconheceu como milagre a cura de uma criança brasileira que mora em Campo Grande (MS) e que tocou numa relíquia do jovem e foi curado de uma doença no pâncreas. 

 

Já no processo de canonização a Igreja não somente permite o culto, a Igreja prescreve ele, ordenando que aquela pessoa seja venerada no mundo todo, propondo ela como um exemplo de virtude e de interseção a todos os cristãos. Vale lembrar que esse feito é um ato social que visa o bem comum das pessoas. E que enquanto para se tornar beato é necessário a comprovação de um milagre, para se tornar santo é necessário a comprovação de mais de um.

 

Podemos citar como exemplo de canonização a Santa Dulce dos Pobres, o “anjo bom da Bahia.” Que viveu uma fé inabalável, consagrando a sua vida a Deus servindo aos mais necessitados. Foi chamada a glória celeste em 1992 deixando a todos nós grandes lições de vida como a humildade, a solidariedade, o serviço e a partilha. 

 

Rogamos a Deus, que assim como Santa Dulce dos Pobres e o Beato Carlos Acutis tenhamos um coração repleto de humildade e que possamos transmitir através das mídias sociais o amor de Jesus para todos. 

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