Catarina nasceu em 25 de março de 1347, na cidade de Siena, na Itália. Filha de uma família muito pobre, ela foi uma entre os vinte e cinco filhos que seus pais tiveram. Por causa de toda essa situação, Catarina teve uma infância conturbada. Não teve condições de estudar e, além disso, cresceu fraca e franzina, vivia sempre doente.

Com apenas sete anos, a pequena Catarina quis consagrar a Deus sua virgindade. Já nessa idade, relatava visões em seus momentos de oração. Também já fazia penitências rigorosas, mesmo que sua família se opusesse a isso. Obedecendo ao chamado de seu coração, ela seguia em frente.


Tendo apenas quinze anos, a jovem Catarina decidiu ingressar na Ordem Terceira de São Domingos, ou, dominicana. Também como religiosa, em seus momentos de oração contemplativa, entrava em êxtases. A simples observação desses fatos levou à conversão centenas de pessoas durante a juventude da Santa.


Voltada à oração, ao silêncio e à penitência, não se dedicou aos serviços domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja, já que tudo o que fazia oferecia pela salvação das almas. Através de cartas às autoridades, embora analfabeta e de frágil constituição física, conseguia mover homens para a reconciliação e paz como um gigante.


Dotada de dons místicos, recebeu espiritualmente e fisicamente as chagas do Cristo. Comungando também com a situação dos seus, ajudou-o em muito, socorrendo o povo italiano, que sofria com uma peste mortífera e com igual amor socorreu a Igreja que, com dois Papas, sofria cisão, até que Catarina, santamente, movimentou os céus e a terra, conseguindo banir toda confusão.


Santa Catarina de Sena não era nem mesmo uma religiosa com votos perpétuos. Era apenas uma simples irmã leiga da Ordem Terceira dos Dominicanos. Porém, apesar de analfabeta, ela é considerada a mulher cristã mais impressionante do segundo milênio.
Faleceu em 29 de abril de 1380, dia de sua festa. Foi vítima de um derrame quando tinha apenas trinta e três anos de idade. Em tão pouco tempo de vida, esta mulher admirável realizou muito pela Igreja e pela humanidade.


Morreu repetindo: “Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja”. O Papa Paulo VI declarou-a "doutora da Igreja" em 1970, por causa da grandeza teológica e mística de sua obra.


Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

 

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